Lucy ama Schroeder.
E eu tenho um Schroeder pra chamar de meu que me ama também. "(...) – Ué, escrevendo sobre a importância da música na vida da pessoa. Da música na vida da pessoa. – Como? – questionou novamente sem mudar a expressão. – Falando da música, mas não aquela música qualquer, mas a música mesmo. Aquela. Aquela que marca a pessoa, a que não sai dela. – Tipo, uma música preferida? – Podemos dizer que sim. Foi mais uma carta romântica. Da pessoa pra música. – Foi... ãhn, personificou a... música?! – as sobrancelhas començando se juntar no meio da testa. – Exatamente. A música como pessoa. E pessoas são importantes para outras pessoas. Só não tenho certeza se elas vão aceitar muito bem a minha idéia. Ele ficou quieto, com um careta de interrogação. – Você não entendeu, né? – riu – Qual a importância da música na vida das pessoas? Da música – disse apertando os braços dele e os sacudindo – na vida das pessoas, na vida de todos? Ficou quieto. – Na minha vida?! – questionava–o com delicadeza nos olhos e se remexando muito para falar aquela parte. – Ah, agora você tem que entender! Ele ficou sem responder, olhando confuso para ela. Ela prosseguiu. – Está bom, eu explico. – parou por um segundo – Não importa. Que seja desde a voz estridente da Janis Joplin a voz super grave do Louis Armstrong, daquela guitarra fritada do Iron Maiden ou do piano do Chopin. A música é importante na vida das pessoas, na minha vida, – e muito, diga–se de passagem –, porque você é a minha música! A música com os arranjos mais coloridos, com a melodia mais doce, com as notas mais macias, com o tom que tem o seu perfume. Você é tudo isso. – sorriu tímida – Eu escrevi uma carta minha para você, por isso eu não tenho certeza se eles vão aceitar muito bem. – parou novamente, tomando um jeito mais informal – Mas bom, eles não específicaram o que queriam como música, então eles não podem reclamar, deixei bem claro que você era a música. E eu expliquei a importância. Ele ficou ainda parado, sem palavras. – Mas enfim, não faz mal, você não precisa dizer nada! Você não viu aquela redação e nunca vai ver, tudo bem, a única coisa que eu quero é que eu seja a sua música também. Não ligo de ser aquele sertanejo brega, mas que até tem a letra bonitinha. Eu não ligo nem de ser seu instrumento. Faz de mim o seu violão, sua guitarra, sua bateria, o piano que você toca tão bem. Desde que o seu som saia de mim, aquela melodia que você mais gosta. Você não precisa falar nada, eu só quero ser. Ele ficou quieto de novo e sorriu. – Citar o sertanejo estragou todo o seu monólogo romântico. – Idiota. – xingou com um sorriso. Ele a abraçou. – Você é e sempre foi a melodia que eu mais gosto. Você é aquele violão por qual você se apaixona antes mesmo de botar as mãos. E então, quando você finalmente o toca e vê o som lindo que sai dele... – suspirou, olhando firme nos olhos dela – Você é isso, você é mais que o piano que diz que eu toco tão bem, é mais que a minha melodia. – Eu sou a sua música predileta? – É a uma das faixas finais, aquelas que ninguém chega a escutar direito. Mas eu escutei. Escutei e gostei tanto que apertei o "loop", agora ela fica tocando sem parar. Ele continuou. – É a minha composição inteira, com as cordas, teclas, sopro, voz e percussão." Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 09:53
|
|
A Rainha |
Correio Real
A Rainha no Twitter
A Rainha no Orkut:
A Rainha no Twitter
A Rainha no Facebook
O Reino no Facebook
Súditos
Era uma vez
A Rainha Agradece