Nome?
27.4.07
Meus olhos se enchem de água e minhas mãos suam. Dá taquicardia e começo a tremer. A boca seca e não sei se meus olhos não conseguem parar de piscar ou se ficam fixamente olhando para um não sei o que no horizonte. Uma inquietação percorre meu corpo e ao mesmo tempo não consigo mexer um só músculo. Tudo pára. O corpo pára. O coração pára. Me falta o fôlego. Meus olhos fecham. [silêncio] E num súbito tudo volta: o ar, a taquicardia, o suor, as lágrimas, a agonia, o nervosismo, a boca seca, a inquietação. E, numa seqüência interminável de momentos de extrema euforia e sufocante silêncio, eu sigo com isso que eu chamo de medo e você chama de insegurança. Não importa o nome. A verdade é que existe. E eu... Não queria nada disso. Só queria você. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 21:56
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Orgulho.
26.4.07
Afinal, você acha o que? Que é o homem da minha vida? Que eu nasci pra te amar? Pensa que é só chegar perto que eu já fico tremendo dos pés à cabeça? Ou que basta seu nome piscar no meu celular que eu já fico toda eufórica querendo atender? Acha mesmo que quando eu não consigo dizer uma palavra quando você me diz o “boa noite” nosso de cada dia? Você realmente acredita que eu penso em você 718749756785678236 vezes nas poucas 24 horas que eu tenho durante os sete dias da semana e até mesmo quando vou pensar em qual roupa vou vestir hoje eu me pergunto se você ia gostar de me ver vestida daquela forma? E se eu disser que você ta certo e que toda essa minha pose é simplesmente orgulho bobo de menina que tem medo de abrir os braços e mostrar o coração? E se eu disser que é medo? Adianta alguma coisa? Ainda assim você vai me amar, chegar perto, me ligar, dizer “boa noite” e gostar da roupa que eu vestir amanhã? Promete? Então ta. Eu assumo: eu te amo. Sempre te amei. E não há verdade maior. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 11:06
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Meio.
20.4.07
Esta que vos fala, a dona da coroa e feliz por tantos súditos... Vem respeitosa e humildemente dividir tamanha felicidade hoje. Finalmente bacharel, é com lágrimas nos olhos e um sorriso imenso no rosto que, depois de receber o esperado diploma na noite de ontem que vos conclamo para, junto comigo, sorrir, comemorar e, acima de tudo, agradecer. Sem Ele nada disso seria realidade. E sem vocês... Eu não continuaria a sonhar. Mas é claro: este não é o fim. Apenas o meio de uma longa jornada que percorro feliz de ter tantos especiais ao meu lado. Obrigada! Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 11:01
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Amemos [nós]
12.4.07
Você me fala em futuro de presente e eu só escuto o tal futuro do pretérito. Porque eu escuto “vou”, mas entendo “ia”. Soa “te amarei” e eu sinto que amaria. O que era pra ser futuro vira o passado dos dias presentes e o presente vira passado antes mesmo de me dar oportunidade de vivê-lo. Enquanto isso, eu, que era acostumada a ser sempre imperativo afirmativo, me vejo, de repente, vivendo sempre o tal pretérito mais-que-perfeito todos os dias. O que eu não sei ainda, mas vou descobrir, é que não importa o tempo, o modo ou a transitividade. Aqui importa a pessoa e o número. Que seja sempre a primeira do plural. Que seja sempre nós. O resto deixa pro pretérito ou pro futuro. Imperativo afirmativo daquele verbo da primeira conjugação chamado amar. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 01:40
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Ressaca de mim.
9.4.07
Hoje quando eu acordei, meus braços buscaram uma força que não tinham para alcançar o copo de água na mesa ao lado da cama. Meus olhos cansados quiseram mais do que nunca se esconder por trás daquela armação e daquelas lentes que eu guardava tão cuidadosamente e não gostava tanto de usar. Minhas pernas pareciam dormentes e pediam mais tempo como se ali não tivessem passado mais do que cinco minutos aproveitando o descanso. E minha alma pedia calmaria. Como se não tivesse sonhado ou como se não tivesse acordado de um sonho ruim que durou mais do que a noite toda. Hoje quando acordei, eu quis paz. A paz que sabia que em mim não habitava. Ainda. Mas tinha a certeza de que um dia viria. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 13:42
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Quem sou eu?
2.4.07
Sou um verso com sorriso aberto e braços a espera de uma rima não tão simples que possa dar brilho aos dias mais cinzas e um pouco mais de contraste aos dias mais coloridos. Sou um domingo com sorvete, sol, piscina e amigos queridos. Eu sou o que você pode chamar de pouco, mas inevitavelmente o que você vai saber dizer que é, sem nem precisar ouvir, sentir ou, sequer ver. Porque eu simplesmente sou. E, pra aquele que duvidar, eu dou um segundo, um sorriso, uma linha e uma agulha. eu ensino a costurar, sorrir e a colorir. Porque o verso que eu sou, você aprende a ser assim... Da forma mais simples que houver. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 23:26
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