Em uma tarde nublada de domingo eu percebo o quanto a vida consegue fazer pouco sentido diante das mentiras que nos sempre foram contadas ao longo dos tempos. Como a menina boba que sempre fui nos últimos quase dez anos da minha vida, meus olhos percorrem os quatro cantos desse quarto e finalmente eu percebo que aqui é pequeno demais pros sonhos que tenho cultivado no meu jardim. A música que meus olhos querem ouvir precisa de instrumentos mais barulhentos que não cabem numa cidade tão pequena como a que cresci ouvindo que seria onde viveria todos os dias de uma vida um pouco menos medíocre.
Sendo apenas uma menina com vinte poucos anos que mesmo já tendo tantos olhares na mochila e os pés firmes no chão, não consigo entender o porquê de não conseguir seguir o caminho que eu sempre quis inventar pra minha vida. Talvez o peso das lembranças e o medo das linhas ainda não escritas me prenda onde menos quero ficar: onde sempre estive. É como se qualquer lugar fosse mais confortável que a cama que eu durmo e qualquer som seria menos incômodo que o do despertador que me acorda para uma vida para a qual sei que não nasci. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 14:13
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