E fim de ano é mais menos sempre isso tudo junto: uma boa dose de gastos além da conta, solidariedade a flor da pele e listas de “ano que vem eu vou...” que provavelmente vão acabar indo pra gaveta do criado mudo. E ainda bem que ele é mudo e não vai sair por aí falando do quanto você sempre diz que quer que tudo [ou quase tudo] seja diferente no ano que está por vir e quase sempre [quase?] não consegue fazer mudar nem ao menos 0,5% desse todo que você chama de “viver a minha vida do meu jeito”.
O mais interessante nisso tudo é saber que não importa o quanto você se esforce pra não demonstrar pra outras pessoas que os seus anseios são realmente os mesmos e você mudou, de fato, pouquíssimo de dois mil e nove pra dois mil e dez, a pessoa mais importante da sua vida já sabe disso tudo de cor e salteado: você mesmo. Talvez seja por isso que a cada ano que passa a quantidade de espelhos e a freqüência com que você se olha neles vem diminuindo gradativamente ao longo dos anos. Mas a grande verdade é: não depende de mais ninguém. E depende menos ainda da quantidade de ondas que você pula no dia 31. Aprenda que a sua lista deve ser rasgada e vivida. Diga às pessoas que você ama o quanto elas são importantes pra você, mesmo que isso possa não significar escutar uma resposta de reciprocidade. Pras pessoas que você não gosta, não diga nada, pelo simples fato de que não vale a pena. E o que não vale a pena, não deve mesmo ser feito. Mas não esqueça da unica coisa que não pode ser esquecida: de viver. Porque a sua vida é hoje. E o amanhã... Deixa pra manhã. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 12:42
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