Agora eu entendo você. Entendo o porquê de toda essa distância, os sorrisos perdidos em esquinas que não vimos juntos num passeio de fim de tarde. Entendo as palavras espaçadas e um "a gente se fala" cheio de uma esperança que sempre me parecia estranha.
Eu disse que parecia que você não tinha ouvido o que eu tinha a dizer e você procurou uma qualquer maneira de dizer: espera, ainda não. É como se você simplesmente soubesse que me fazer ver sua respiração tão próxima da minha me faria ceder e esquecer cada momento de vazio que eu tive quando, como agora, eu me sinto insegura e frágil. Como um vaso de vidro barato e sem valor, tenho medo de cair, quebrar e, mais que um arranhão, meu corpo inteiro se faça em pedaços quase impossíveis de serem juntos. O que os seus olhos não vêm, os meus não conseguem não perceber. Tantos motivos para andar cada um para o seu pólo, seu destino, mesmo que essa força que nos una seja tão forte. Mas o que talvez você não veja ou não queira ver é que quanto mais longe estivermos, mais essa força diminui. E enquanto você segue para ainda mais longe dos meus olhos, meu coração esquece [pouco a pouco] como é sentir o calor do teu. E todo esse teu plano infalível nada mais é do que um grande erro. Tentar me fazer prolatar uma decisão ingênua e que nunca teria eficácia sozinha significa você estar fazendo essa mesma decisão ser realidade nos últimos dias. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 00:02
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