E eu converso como quem pensa que há alguém escutando meu clamor por mais. Eu falo como se meu interlocutor pudesse entender nas entrelinhas que o meu silêncio não é tão mudo. É como se estivesse diminuindo o volume da minha voz para que chegue mais perto, e ouça, junto com o som das palavras, a batida do meu coração e o respirar fundo buscando fôlego para abastecer de paciência essa minha agonia desenfreada cheia de fome por mais, sempre mais.
Acho que converso com o espelho. Tento explicar a mim mesma as lições que eu ensino, mas não aprendo: não corra pelas borboletas, principalmente quando o que elas mais querem é voar. "Eu me arrumo, eu me enfeito, eu me ajeito. Eu interrogo meu espelho, espelho que eu me olho pra você me ver. Porque você não olha cara a cara? Fica nesse passa não passa... O que falta é coragem" [Sinais de fogo - Ana Carolina/Totonho Villeroy] Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 00:51
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