E como quem precisa desesperadamente finalmente abrir o peito a força, falar todas as palavras do mundo, segurar com unhas, dentes, pernas, braços e abraços o que resta, eu tenho que me confessar.
Confesso que já sinto tudo o que eu não podia sentir, quero tudo que não podia querer e sou capaz de ir até onde eu nunca imaginei que poderia querer por os pés. Confesso que espero tuas palavras, o som da tua voz, teus segredos e tuas verdades inventadas. Confesso que sou mais tua que eu possa parecer já ter sido entregue em teus braços. Confesso que não me importa qual a fase da lua, eu sempre me comporto como se ela estivesse cheia e meus braços abertos. Confesso que nem faço qualquer questão de saber quão próximo da Terra está qualquer planeta, mas tão somente o quão próxima da tua Vênus está meu Marte. Eu confesso, finalmente e para todos os fins, que te perdoo, por querer tanto ser feliz e, mesmo assim, não se permitir atravessar a ponte, a mesma que eu insisto para que não cruzes por mim. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 10:18
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