Quem você pensa que é?
Uma vez vieram mesmo me perguntar: "quem você pensa que é?" e ao tentar responder eu percebi o quanto era preciso cautela.
Teria que utilizar de aritmética, das físicas, químicas e todas as ciências ocultas ou não para encontrar a resposta mais exata para a interrogação proposta. E, logo no início, percebi que era uma exclamação. Ou muitas delas. Afinal, nunca me identifiquei muito com vírgulas, pontos, ou muito menos com três desses últimos... Entendi que aquele tal sinal de igual nunca fez parte dos meus dias, dando sempre espaço pro tal do diferente que sempre combinou com o meu papel de parede. E consegui concluir ainda que nunca precisei misturar o preto e o branco pra obter qualquer tom de cinza. Em mim, só pintei cores. As mais variadas possíveis. E lembrando sempre: nada de tom sobre tom. E quando finalmente estava escrevendo a minha conclusão, feliz com o resultado encontrado, eu vi que tinha esquecido de falar da inconstância. foi nessa hora que eu peguei todas as folhas, juntei tudo, organizei, rasguei e joguei tudo no cesto de lixo mais próximo. Eu já não sentia que era nada daquilo. E, no fim das contas, acho que quando me perguntarem de novo quem eu penso que sou, eu vou dizer na verdade o que eu prefiro ser. E ainda vou ser meio que piegas em copiar [com os devidos créditos, sempre] as palavras de outra pessoa... Porque, eu prefiro mesmo é ser aquela tal metamorfose ambulante. Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 04:28
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