Amado.
Quando chega, parece que os olhares não podem ter outra direção. A boca seca, o suor toma conta das mãos. E o ar parece mais rarefeito. Eu nem consigo pensar nas palavras ensaiadas na frente do espelho ou em “qual era a música que eu fiquei cantarolando mesmo hoje no carro no meio do trânsito com o som em volume quase máximo?” E eu não sei pra onde olhar, se devo olhar ou se não seria melhor eu fingir que sou invisível aos seus olhos como às vezes eu tenho mesmo a impressão de ser. Tento ficar imóvel e ao mesmo tempo o mais natural que consigo ser, o que é um quase nada. E você chega. Tudo acontece em frações de segundos. E nesse meio tempo, eu perco a voz, a cor e o chão. Dois tempos. Inspira e expira. O coração volta a bater. E a música do transito me vem à cabeça... “Sinto que você é ligado a mim; Sempre que estou indo, volto atrás, estou entregue a ponto de estar sempre só, esperando um sim ou nunca mais.”
Saudações!
Decretado pela Rainha de Copas às 11:10
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