Eu só tenho vinte e quatro. Mas nesses vinte quatro eu aprendi com Da Vinci, que "tudo começa na mente", com Platão que "o passo mais importante é o primeiro", com minha mãe que "quem muito abaixa, acaba mostrando os fundos",com Nietzsche que "aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.", com Raul Seixas que "eu sou uma metamorfose ambulante", com Falcão que "família não precisa ter conta sanguínea, é preciso ter sempre um pouco mais de sintonia", com a música Hotel California que "some dance to remember, some dance to forget", com Lya Luft que "o melhor a fazer com as perdas é perdê-las", com Kahlil Gibran sobre relacionamentos foi "... e ficai juntos, embora não demasiadamente próximos: pois os pilares de um mesmo templo mantêm-se separados..", com o Bob Marleyque " a sua consciência é o que você é e sua reputação é o que os outros pensam de você... E e o que os outros pensam de você é problema deles...", com Clarisse Lipector que o contraditório faz todo sentido e com o espelho que não há nada melhor num dia cinza que um sorriso verdadeiro.

Saudções!

É incrível o quanto você consegue representar o nada e o completo em um tempo que não foi nosso mas ao mesmo tempo foi só meu. È interessante saber que eu não me importei com os detalhes que cercavam o instante que eu nem acreditei que pertencia aos meus dias cinzas. E, na hora mais importante, deu força à batidas que eu nem lembrava que formavam ritmo dentro do meu peito. Deu cor aos meus dias e brilho aos meus olhos. E o melhor é saber que não importa se amanhã ou depois eu vou ter toda aquela audácia novamente. É saber que o gosto de sentir-se viva novamente está na ponta da minha língua e só depende de mim o quanto degustar, assim como aquele almoço que eu nem sei se virá, mas já me deu água na boca.

Saudações!

Quais meus sete segredos mais íntimos? Porque sete? Ora, são sete os pecados capitais, sete cores no arco-íris, sete as notas musicais, sete dias na semana, são sete maravilhas no mundo, é dia sete o dia da independência, zero zero sete é o cara, são sete os anões, são sete pragas do egito, são sete as letras que indicam algarismos romanos, são sete sacramentos, jogamos sempre o jogo dos sete erros, os gatos têm sete vidas, são sete as chagas de Cristo, são sete as virtudes humanas. E na hora de contar os meus sete mais íntimos segredos, eu digo que o único segredo que eu tinha, é público e então, na verdade, nunca foi segredo: meu sorriso. O resto é bobagem que eu pensei que poderia esconder e gerar uma série grande efeitos. Mas esse é mais um dos sete erros que eu cometo todos os dias. E isso já é outra história.

Saudações!

Quando ele gira, sorri e dança, tudo ao mesmo tempo, eu fico tonta. Quando ele vai, corre, e foge, eu fico estranha. E quando o silencio marca lugar no tempo e no espaço, eu fico em dúvida. Porque silêncio é pior que grito e pior que beijo. A dúvida é pior que o bom e o ruim juntos. Porque o tempo que eu perco, eu sei que não chega nunca mais, nem depois e nem volta. Porque a palavra que eu poderia ter escutado, por mais que venha em outro tempo, não será a mesma coisa. Então, quando ele girar, fugir e calar, eu vou parar. E se o silêncio ficar, eu canto, solto uma gargalhada e vou viver de novo em outros tempos e outros lugares.

Saudações!

Ontem eu sonhei com você. Não que eu lembre do sonho ou qualquer coisa parecida. O que me faz saber que foi sonho e foi com você é me olhar no espelho e ver esse sorriso no rosto. O que me faz saber que, de uma forma ou de outra, o pensamento sempre está com você e que você está mesmo pensando em mim é esse colorido que o mundo ganhou diferente hoje de manhã junto com o primeiro raio de sol. Ontem eu sonhei com você e foi bom. Mas melhor ainda é esperar pela realidade. Porque ansiedade se transformou em expectativas. Hoje, eu confio. Sei que virá. E o coração... Tá tranqüilo, sonhando acordado.

Saudações!

Hoje eu não sei falar de tristeza. Não sei falar da lágrima, da saudade, da ausência, de desgosto, de briga, de covardia, de ódio, de erro, de mágoa, de vergonha, de desânimo, de frustração, de egoísmo, de insegurança. Não sei falar de inveja, de desilusão, de medo, de rejeição, de ciúme, de engano, de dor, de lamentos, de fraqueza, de obstáculos, de loucura, da insignificância, de conflitos, de ilusão, de injúrias e de injustiças. Hoje eu só sei falar da angustia e da ansiedade que podem me levar a falar sobre todas as outras coisas das quais eu não sei. Mas quem sabe hoje um sorriso me salve. E amanhã eu só saiba falar de cor e mágica. Quem sabe...

Saudações!

Olhe nos meus olhos. Vamos. Seja homem. Tire esse sorriso malandro do rosto e por tantas vezes até sem graça... Pára com essa brincadeira de fingir um não querer que não convence. Olha no meu olho como o homem que teu pai te ensinou a ser e tira essa máscara de cara valente, todo cheio de marra. Eu sinto muito. Eu não acredito. Você não é capaz de puxar o gatilho. Porque teu olhar de canto de olho diz que você me quer, mas suas mãos inquietas me falam do teu medo. Porque você pode enganar qualquer um com seus personagens... Mas não a mim. Você não me engana. O cheiro do teu medo, eu sinto daqui... Mesmo que eu te diga que não há balas na arma, você não se arrisca. Eu sei do teu desejo, da tua vontade, do teu abraço, do teu caminhado, do teu canto, das tuas fugas, dos teus sonhos, dos teus pontos, interrogações e reticências... E sei também o porquê de você não me olhar nos olhos. Mas você só vai saber no dia que tentar. Então, vai brincar de roleta russa?

Saudações!

"Eu aprendi a pintar as paredes da minha vida. Aprendi a pintar da cor da minha alma. Mas o que eu entendi mesmo nisso tudo é que, quando a gente vai pintar, não basta passar a tinta por cima da cor que estava antes. É preciso toda uma preparação para não se misturar cores e ficar difícil separar onde termina uma e onde começa a outra. Que cor estão minhas paredes agora? Cor-de-rosa. Mesmo que muitos teimem em dizer que não é cor. Mas pra mim é mais que cor... É estado de espírito, comunhão de almas e sabor doce de sentimento correspondido."

Nunca foi tão atual. Post do dia 27.08.2006.

Saudações!

Eu conheci os três mosqueteiros. E junto com eles, conheci o sorriso fácil (ou seria risadinha?), uma paixão pelo doce branco do chocolate (ou seria chocolate branco?) e uma voz baixa, mas um coração de ouro. Eu conheci a paz aliada a pedaladas. A alegria no meio da fumaça. A irmandade companheira do cavalheirismo. Conheci vigaristas de primeira linha. Vigaristas e não criminosos. Porque não roubam nada de você. Eles conquistam e você entrega o que tem de mais precioso: a sua confiança. E não há como escapar: o único caminho leva sempre em direção a praia e há a todo instante um novo pico a ser visto, um veleiro novo (ou não) para leva-los ao mar em mais uma fantástica peregrinação, talvez dessa vez não atrás de um rabo de saia, mas se houver, “melhor ainda, né não?”. Eu conheci homens que gostam de pipa(s), velejadores de kite, mosqueteiros. Eu conheci a turma. E eles conheceram minha amizade. “Com louvor.” Mas escutem conselho de amiga: não queiram ser como nosso amigo Léo. Três é um numero bom. Um beijo da Rainha e até a independência.

Saudações!